Sabem aquele livro que começa meio 𝘮𝘦𝘩, mas de repente prende-te sem dares por isso? Pois, 𝘉𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺𝘭𝘢𝘯𝘥 fez-me exatamente isso. No início, a escrita e a história não estavam a captar a minha atenção, mas quando reparei, já estava completamente envolvida na vida da Adina e no seu trajeto meio humano, meio cósmico.
A história segue Adina, que nasce no exato momento em que a sonda 𝘝𝘰𝘺𝘢𝘨𝘦𝘳 1 é lançada ao espaço e cresce com a certeza absoluta de que não pertence a este planeta. Sim, é uma premissa estranha, mas ao mesmo tempo viciante. E o mais giro? Ela passa a vida a mandar mensagens para os seus “parentes” espaciais, onde tenta explicar os seres humanos. (𝘚𝘪𝘯𝘤𝘦𝘳𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦, à𝘴 𝘷𝘦𝘻𝘦𝘴 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘷𝘪𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘧𝘢𝘹 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘨𝘢𝘭á𝘤𝘵𝘪𝘤𝘰 𝘢 𝘱𝘦𝘥𝘪𝘳 𝘦𝘴𝘤𝘭𝘢𝘳𝘦𝘤𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘩𝘢𝘴 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘱é𝘤𝘪𝘦 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘢 🤡📠).
O livro vai-te conquistando aos poucos, até que já não consegues largá-lo. É sobre identidade, solidão, conexões inesperadas e aquela sensação de estar deslocado no próprio mundo. Se já te sentiste meio alien por aqui, Beautyland vai falar contigo.
👽 Conclusão: estranho, divertido, melancólico e, no fim, mais tocante do que esperava.
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Beautyland, Marie-Helene Bertino;
07/10 ▪︎ 304 Páginas ▪︎ Ficção
"Books are a uniquely portable magic." - Stephen King
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