Um DNF inesperado 📖
Adoro livros sobre livros e histórias passadas em livrarias — é quase impossível resistir, não é? 📚 Junte-se a isso o toque especial da literatura japonesa, e este parecia ser um daqueles livros que iam aquecer o coração. Só que… não foi bem assim. 🙃
A premissa parecia promissora: acompanhar a vida de uma equipa numa livraria e as suas dinâmicas. Mas o livro entra numa longa e exaustiva exploração sobre... a gestão de uma livraria. Pilhas de livros aqui, etiquetas acolá, debates intensos sobre lombadas a cinco milímetros da prateleira (estou a exagerar? Talvez. Mas só um bocadinho!).
Não me interpretes mal — a literatura japonesa é incrível na sua simplicidade, mas aqui senti que faltava alma. Os personagens são um bocadinho sem graça. Não consegui sentir aquela conexão com elas, nem torcer pelas suas vidas ou dilemas e a narrativa perde-se demasiado. É interessante para quem quer saber como uma livraria funciona, mas eu queria era emoção, intriga, laços humanos! 💔
Cheguei até aos 70%, na esperança de que algo me cativasse, mas aí percebi que este livro não é para mim. E está tudo bem! Faz parte da vida de um leitor, nem todas as histórias são 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢. ✨
Se gostas de um ritmo mais lento, de personagens subtis e de explorar os bastidores de uma livraria, talvez gostes mais do que eu. Mas, para mim, foi um DNF. Não porque fosse um livro horrível — longe disso! — mas porque não correspondeu às minhas expectativas.
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O destino da livraria de Kichijoji, Kei Aono
DNF ▪︎ 272 Páginas ▪︎ Literatura Japonesa
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