"Será o amor um parasita que ataca o corpo? Sempre ansiámos por alguém e a única forma de esquecermos uma pessoa é apaixonando-nos loucamente por outra...?"
A Audrey trabalha num cinema e não quer saber de homens. Acredita que o amor não existe e está disposta a provar isso com base em análises de filmes românticos em comparação com a realidade. Como não são realistas e dão às mulheres uma falsa esperança.
O Harry vai tentar de tudo para contrapor a ideia dela. Mostrando que encontros românticos, beijos à chuva e declarações de amor épicas também podem acontecer na vida real. Quer conquistá-la e provar que o amor existe! Será ela assim tão imune?
O estilo de escrita é divertido e muito fácil de ler. Através do humor, o livro mostra-nos os perigos do cinema comercial que alimenta as nossas fantasias românticas irrealistas. Uma escrita muito verdadeira com algumas cenas difíceis de ler, pois aborda vários temas e alguns delicados.
O cenário é divertido. Adorei a ideia do cinema, fiquei até com vontade de trabalhar num. Ahah! Têm personagens fortes, um grupo de amigas simplesmente fantástico. Com inúmeras referências a filmes, mas só um aviso: depois de o lerem, JAMAIS vão olhar para o Gandaft (Senhor dos Anéis) da mesma maneira, é tudo o que vos posso dizer!
O Final? O que posso falar sobre este final? Foi honesto e fiel ao livro. Não foi exatamente o final desejado, mas talvez esse seja o ponto principal da história - mostrar que às vezes não conseguimos o final desejado, mas sim o final que precisamos!
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Classificação: ★★★★☆
Publicado em Outubro, 2017 - 368 Páginas
